Estação de tratamento de efluentes
Aproximadamente 50% das cidades no Brasil possuem
coleta de esgoto, sendo que apenas 20% deste esgoto é tratado sendo o resto
despejado diretamente no meio ambiente. Essa água despejada poderia ter um
tratamento adequado tornando-a reutilizável e menos prejudicial a natureza.
Uma solução é um sistema de tratamento de efluentes
(esgoto), que utiliza ativos naturais existentes em plantas tropicais, que
manipulados retém, reagem e eliminam os coliformes fecais e totais, além de
corrigir os elementos químicos da água, tornando-a reutilizável com um grau de
pureza aceito segundo as normas técnicas vigentes.
Utilizando fibras naturais, é um sistema anaeróbio
que devolve água tratada à natureza sem
adição de qualquer produto químico e permite também sua reutilização com
qualidade da água classe 2. Águas de classe 2 podem ser destinadas ao
abastecimento domestico; à proteção de comunidades aquáticas, podendo cultivar
espécies destinadas a alimentação humana; à recreação do contato primário;
irrigação de plantas.
Estágios do tratamento
O projeto é composto de um sistema modular de tanques
que podem ser, dependendo do volume de efluente a ser tratado, confeccionados
em termoplástico ou alvenaria, podendo operar enterradas ou sobre a superfície.
Funcionam através da gravidade, sem necessitar de gastos com energia.
O processo de tratamento da água é determinado pelos seguintes passos:
- Gradeamento: responsável pela remoção de sólidos grosseiros, que ficam alojados entre as grades da barra.
- Desarenador: visa a sedimentação de materiais mais densos,
impedindo a entrada nos reatores biotecnológicos. No desarenador e no
gradeamento um funcionário pode fazer a limpeza dos sedimentos por uma
escotilha, localizada a cima de ambos os processos.
- 1º estágio de tratamento: ocorre principalmente o aumento de gêneros
microbianos do material inoculado uma única vez, sendo responsável pela
degradação da matéria orgânica e parte dos sólidos sedimentares.
- 2º estágio de tratamento: os gêneros microbianos são responsáveis
pela digestão biológica dos componentes que geram o lodo e os demais compostos
dissolvidos presentes no efluentes bem como a remoção de DBO e DQO, fenômenos
de absorção e biosolução.
- 3º estágio de tratamento: ocorre o processo de digestão anaeróbia
através das seguintes etapas - petrólise, acidogênese, acetogênese, e
sulfetogênese.
- 4º estágio de tratamento: neste estágio ocorre a filtragem biológica pelos gêneros nitrificantes e desnitrificantes responsáveis pela remoção dos compostos nitrogenados a remoção do fósforo orgânico e total ocorre pela síntese ATP para transformar energias para suas células.
- Filtragem Final: última filtragem que impede a passagem dos sólidos suspensos remanescentes, eliminando odores por tratar-se de filtros enzimáticos, resultando em um líquido transparente e inodoro, permitindo a sua reutilização ou descarte em classe 2.
- 4º estágio de tratamento: neste estágio ocorre a filtragem biológica pelos gêneros nitrificantes e desnitrificantes responsáveis pela remoção dos compostos nitrogenados a remoção do fósforo orgânico e total ocorre pela síntese ATP para transformar energias para suas células.
- Filtragem Final: última filtragem que impede a passagem dos sólidos suspensos remanescentes, eliminando odores por tratar-se de filtros enzimáticos, resultando em um líquido transparente e inodoro, permitindo a sua reutilização ou descarte em classe 2.
Esquema para estação de tratamento uni - familiar
O sistema de tratamento de esgoto também pode ser
adaptado para um ambiente familiar reutilizando a própria água.
- Totalmente natural sem, utilização de
produtos químicos;
- Baixa concentração de iodo;
- Não requer manutenção permanente;
- Qualidade do efluente tratado supera exigências legais;
- Não consome energia elétrica;
- Custo de manutenção praticamente inexistente;
- Aumento de eficiência com o tempo, devido a melhor maturação do sistema;
- Melhor relação custo/beneficio do mercado;
- Permite a reutilização da água ou descarte na natureza (classe 2);
- A praticamente não geração de
lodo;
- A não emissão de gás metano;
- A modularidade do sistema.
- Baixa concentração de iodo;
- Não requer manutenção permanente;
- Qualidade do efluente tratado supera exigências legais;
- Não consome energia elétrica;
- Custo de manutenção praticamente inexistente;
- Aumento de eficiência com o tempo, devido a melhor maturação do sistema;
- Melhor relação custo/beneficio do mercado;
- Permite a reutilização da água ou descarte na natureza (classe 2);
- A não emissão de gás metano;
- A modularidade do sistema.
Eficiência do sistema
A qualidade do produto final supera as exigências das
legislações vigentes no Brasil. A biotecnologia aplicada ao sistema de
tratamento de esgoto resultou em uma estação de preservação ambiental que pode
ser instalada com toda praticidade em áreas urbanas e rurais, independente de
seu adensamento populacional.
A unidade de tratamento de esgoto pode ser usada como
solução para áreas que possuem carência de água. Uma vez que a água possa ser
reutilizada sem muitos desperdícios, é possível suprir a necessidade dos
habitantes de uma comunidade carente. O projeto de tratamento de esgoto pode
ser utilizado em residências, assentamentos, condomínios, construções
verticais, propriedades rurais, industrias e favelas.Amostras de entrada e saída. |
Obrigado pela publicação, estou fazendo um TCC e esta matéria me ajudou MUITO no tema.
ResponderExcluirAss.: Rodrigo Arnold Sanchez