sexta-feira, 30 de junho de 2017

Bombas Magnéticas

As bombas centrífugas magnéticas de acoplamento magnético são totalmente herméticas e projetadas para o bombeamento de produtos químicos e corrosivos, com excelente segurança para processos que não permitem vazamento, seja por impedir o desperdício de produto, ou pela própria proteção do operador e do ambiente de bombeamento ,como fluidos voláteis, tóxicos, ou ácidos muito agressivos, como o clorídrico ou o sulfúrico. 
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As bombas magnéticas possuem um alto rendimento em sua performance. O acoplamento/acionamento magnético consiste em transmissão de torque do motor para o rotor centrífugo (ou engrenagem-motora ou fuso-motriz) de maneira indireta, através de uma barreira que dispense uma vedação dinâmica de eixo, como selos mecânicos ou gaxetas. Essa transmissão indireta é feita com dois “copos”, um dentro do outro, sendo que o externo está conectado ao motor, e o interno é componente de isolamento da câmara de bombeamento, que contém o impulsor rotativo. Tanto o impulsor quanto o copo externo apresentam magnetos axiais distribuídos ao redor do eixo de rotação, formando um conjunto magneticamente coeso: ao rodar o copo externo, automaticamente o impulsor rotaciona junto ao redor de seu eixo. Assim é feita a transmissão de torque indireto.
Para este caso, vamos usar o exemplo das Bombas Magnéticas Maxmag, que possui vazões de até 78,0 m³/h, posição de montagem horizontal e altura de descarga de até 75,0 m.c.a. Seu material de construção do corpo consiste em Polipropileno ou ETFE Construções especiais, para os modelos grandes em: ferro fundido com capa de ETFE e reforço da câmara traseira em Hatelloy C ou Liga SUS-316 com Carbeto de Silício. Materiais do eixo externo: Cerâmica de alta pureza ou Carbeto de Silício. Bucha de magneto: Carbono de alta densidade, PTFE, Cerâmica de alta pureza ou Carbeto de Silício. Bucha de magneto: Carbono de alta densidade, PTFE, Cerâmica de alta pureza e Carbeto de Silício. Possui potência elétrica de 0,0067 cv a 20,0 cv.
Bombas Magnéticas MaxMag
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A vantagem dessa bomba é seu fechamento hermético que proporciona total ausência de emissão de gases e contato do líquido bombeado com a atmosfera, além do baixo consumo de energia. É indicada para vazamentos na transferência de produtos químicos, garantindo estanqueidade e diminuição de horas de manutenção.

Alunas: Joicy Mara Martins e Michele Nazário Figueiredo 

Fonte: http://www.tetralon.com.br/bombas-magneticas
           http://www.3ahbombas.com.br/
           http://www.bomax.com.br/produtos/item/bombas-magneticas-maxmag

Bomba Auto Escorvante


A bomba auto escorvante é um equipamento que pode ser utilizado para a retirada de água ou qualquer tipo de líquido de um determinado reservatório situado em um nível inferior a ela.
Em resumo, pode-se dizer que a bomba auto escorvante é uma espécie de bomba d’água, cuja finalidade é puxar a água sem que a tubulação esteja cheia, função essa que as demais bombas não possuem.

Características da Bomba Auto-escorvante
  • ·         Construção simples: somente uma parte móvel (o rotor).
  • ·         Grande resistência à abrasão: a placa de desgaste é de fácil reposição e possui a face revestida com borracha resistente à abrasão.
  • ·         Construção robusta em ferro fundido nodular, bronze, aço carbono e aço inox 316.
  • ·         Selo mecânico lubrificado externamente: a lubrificação previne danos no caso da bomba trabalhar à seco, e acaba com o vazamento de ar ou líquido pelo eixo.
  • ·         Longa duração: as partes sujeitas ao desgaste podem ser facilmente substituídas uma ou mais vezes para voltar à performance original.
  • ·         Fácil de instalar: somente a linha de sucção fica imersa no líquido. A bomba pode ser instalada em local alto e seco, na posição mais conveniente para inspeção e manutenção, ao contrário das submersas e centrífugas verticais.
  • ·         Rápida auto-escorva: não há necessidade de válvulas de pé.
  • ·         Baixo custo de manutenção.



Principio de Funcionamento da Bomba Auto-escorvante

Inicialmente (na primeira partida da bomba após sua instalação) a bomba deve ser escorvada colocando-se água ou o fluído bombeado pela tampa de escorva no topo da bomba. Em seguida, liga-se a bomba e o vácuo produzido quando o rotor gira puxa o ar da tubulação de sucção até escorvar a bomba completamente.
A partir deste momento a bomba entra em regime. Nas próximas partidas a escorva será automática, uma vez que todos os modelos retém fluído internamente, pois o bocal de sucção está acima da linha de centro do rotor, permitindo que a bomba fique sempre cheia de fluído dispensando a necessidade de escorvar a bomba a cada partida.

Referências:


Alunos: Gilberto Cheipers Filho, Marina Padilha

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Bomba Hidráulica de Alta Pressão

Bomba hidráulica de alta pressão

As bombas hidráulicas são componentes de circuitos hidráulicos, acionadas por motores movidos a combustão ou elétricos, possibilitando a transmissão da energia através do fluído hidráulico. Outras formas de transmissão de energia podem ser: aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de elevação – ou qualquer combinação destas formas de energia. Como consequência, facilita-se o movimento do líquido.
No caso das bombas hidráulicas de alta pressão ela movimenta os fluídos que compõem os sistemas hidráulicos.

Tipologia
Existem diversos modelos de bomba hidráulica de alta pressão, porém os mais comuns são:
ü    Bomba de engrenagem: as engrenagens rodam dentro de uma estrutura e bombeiam o óleo, possuem partes móveis que permitem seu funcionamento à pressões de até 250 bar. As câmaras de deslocamento são formadas entre a entrada da bomba e a engrenagem rotativa.

        

ü    Bomba hidráulica de palhetas ajustáveis: é montada dentro de um compartimento interno, no qual o fluido passa pelo local, até ser forçado a sair pela área de descarga do equipamento, em geral a pressão operacional da bomba de palheta é de cerca de 175 BAR, mas podem ser projetadas para uma operarem a 200 / 300 BAR, de acordo com o emprego.


    
Bomba hidráulica de pistão: a bomba pode ser com pistão axial ou radial, em que o bombeamento permite que os pistões se alterem durante o trabalho. As bombas de pistão ainda apresentam um alto rendimento, com pressões que podem chegar a 450 BAR ou 6400 PSI, e podem ser utilizadas em prensas, máquinas injetoras, extrusoras, maquina da linha amarela, perfuratrizes, linha de concretagem, movimentação de cargas, entre outras.



Utilização

Dentre os diversos empregos, a bomba hidráulica de alta pressão está presente em segmentos agrícolas, industriais, construção civil, naval, etc. Ela é muito utilizada em equipamentos de irrigação e também pode ser encontrada em embarcações marítimas, para movimentar guinchos e leme.
ALUNAS: DANIELA TEIXEIRA ; LARISSA CAMILO PASCHOAL.

terça-feira, 27 de junho de 2017

“Desde os primórdios da civilização o problema da elevação ou transferência de um local para outro de líquidos são preocupações. A primeira solução foi a roda, que foi utilizada de diversas maneiras. Com o tempo estes mecanismos foram sendo aperfeiçoados até se chegar as bombas para as mais variadas funções. As bombas são máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o transporte ou deslocamento de um produto (líquido, pastoso ou sólido) por escoamento, elas funcionam adicionando energia ao fluido.
As bombas hidráulicas possuem a capacidade de trabalharem com diferentes tipos de vazões, alturas, tipos de fluidos, etc. Existindo uma gama de variáveis para diversas situações e problemas, levando em consideração a necessidade de um estudo de caso detalhado para a determinação da melhor bomba para a situação.”

Bombas

São aquelas que recebem trabalho mecânico, geralmente fornecido por uma máquina
motriz, e o transforma em energia hidráulica, comunicando ao líquido um acréscimo de
energia sob as formas de energia potencial e cinética. Pertencem a esta categoria de
máquinas todas as bombas hidráulicas. Algumas vezes chamadas de máquinas operatrizes hidráulicas, porque realizam um trabalho útil específico ao deslocarem um líquido. O modo pelo qual é feita a transformação do trabalho em energia hidráulica e o recurso para cedê-la ao líquido aumentando sua pressão e/ou sua velocidade permitem classificar as bombas em dois grandes grupos:
·         Bombas de deslocamento positivo, hidrostáticas ou volumógenas (volumétricas);
·         Turbobombas chamadas também hidrodinâmicas ou rotodinâmicas ou simplesmente dinâmicas.

As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos, para converter energia mecânica em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba, o que permite que a pressão atmosférica force o fluido do tanque, através da linha de sucção, a penetrar na bomba.
As bombas hidráulicas são classificadas como positivas (fluxo pulsante) e não-positivas (fluxo contínuo).

- BOMBAS VOLUMÉTRICAS

Nas Bombas Volumétricas, ou de Deslocamento Positivo, a movimentação do fluído é causada diretamente pela ação de um dispositivo mecânico da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas). As bombas de deslocamento positivo possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando o seu escoamento. Assim, proporciona as condições para que se realize o escoamento na tubulação de aspiração até a bomba e na tubulação de recalque até o ponto de utilização. A característica principal desta classe de bombas é que uma partícula líquida em contato com o órgão que comunica a energia tem aproximadamente a mesma trajetória que a do ponto do órgão com o qual está em contato. As bombas de deslocamento positivo podem ser Alternativas, onde o escoamento é intermitente, ou Rotativas, onde o escoamento é contínuo.
Alguns exemplos são:

- Bomba de pistão: Nesta bomba, o dispositivo que produz o movimento do líquido é um pistão que se desloca com movimentos alternados no interior de um cilindro. Quando está no curso de aspiração, o pistão produz vácuo e, quando localiza-se no curso de recalque, tende a empurrar o líquido para fora do cilindro.
Figura 1: Bomba de pistão
Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAXT0AB/bomba-pistoes-axiais


- Bombas diafragma: Utilizam o ar comprimido como fonte de energia, e foram desenvolvidas principalmente para aplicações de difícil bombeamento. Este tipo de bomba oferece a vantagem de não haver contato com o produto que está sendo bombeado e o sistema de acionamento, o que elimina o risco de vazamento e incorporação de ar no produto. A desvantagem é que a sua capacidade manométrica é limitada não atingindo grande altura na elevação do produto. São bastante utilizadas na transferência de produtos químicos, derivados de petróleo e outros. Possuem um excelente rendimento no bombeamento de produtos viscosos e com particulados sólidos.
Figura 2: Bomba diafragma
Disponível em: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfa8oAD-2.jpg


- Bomba de engrenagens: Existem duas rodas dentadas que trabalham dentro de uma caixa. O líquido é aprisionado nos vazios entre os dentes e a carcaça, será forçado para a tubulação de saída devido à força aplicada pelos dentes de formatos retos ou helicoidais. Bastante utilizada para bombear substâncias líquidas que possuam uma alta viscosidade, mas que não contenham partículas sólidas em suspensão (lubrificante, graxas, óleos).



- Bomba de palhetas: É autoaspirante e também pode ser empregada como bomba de vácuo. Sua composição é de um rotor que possui ranhuras radias para o alojamento de palhetas rígidas. Pode ser utilizada para descargas. Por tratar-se de uma bomba que trabalha com médias e baixas pressões é bastante utilizada para a alimentação de caldeiras ou sistemas que envolvam óleo.

- Bombas Helicoidais: Constam de um estator de borracha cuja parte interna tem a forma de um parafuso de duas entradas (hélice dupla) com passo elevado e grande profundidade de rosca. O rotor é um parafuso simples (helicóides), cujo o passo é metade do passo da rosca do estator. O rotor gira em torno de seu eixo principal e com este, forçosamente em torno do eixo do estator, realizando-se um movimento excêntrico deslizante com ação mecânica. Deste modo, os espaços que se formam entre a parte internado estator e o rotor deslocam-se axialmente e de forma contínua com o movimento do rotor, da boca de aspiração para a de recalque, sem que haja modificações em sua forma nem em seu volume.

Figura 5: Bomba helicoidal


- Bomba Vortex: Bombeamento de água com sólidos em suspensão, bombeamento de efluentes não fibrosos, agricultura, cabines de pintura, indústrias.

Figura 6: Bomba vortex




- Turbobombas ou hidrodinâmicas

Nas bombas hidrodinâmicas, também chamadas de Turbo-Bombas ou bombas centrífugas, a movimentação do fluido ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, ou seja, onde as forças dinâmicas causadas pelas diferenças de velocidades entre o fluido em escoamento e as partes móveis da bomba, são os fatores que causam as trocas de energia, que em consequência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor, impulsor) dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluido pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga, por este motivo o seu nome mais utilizado.
O rotor é a peça da bomba responsável da bomba centrífuga pela troca de energia da velocidade. Estas bombas variam em 3(três) tipo de acordo com o escoamento do fluído por este rotor, sendo elas: radiais, axiais ou mistas.
- Bomba Axial: É Onde o movimento do fluido ocorre paralelo ao eixo de rotação, é caracterizada pelo recalque de grandes vazões em pequenas alturas, e sua força predominante é a de sustentação. A pressão é desenvolvida sobretudo pela ação da sucção das pás sobre o líquido.

Figura 7: Bomba Axial

- Bomba Radial: O Fluído também tem acesso a bomba na direção axial, porém sai na direção radial, sendo caracterizada da maneira inversa da bomba axial - tendo o recalque de pequenas vazões em grandes alturas, e sua força predominante é a força centrífuga.

Figura 8: Bomba Radial.

Disponível em: www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images

- Bomba Mista: O Fluído também de acesso a bomba na direção axial, porém sai na direção diagonal - entre a direção axial e radial. A pressão é desenvolvida em parte pela força centrífuga e em parte pela ação da sucção das pás sobre o líquido.


Figura 9: Bomba Mista:



Os três tipos de bombas centrífugas citados anteriormente, se distinguem pelas respectivas velocidades específicas, onde é obtida através da vazão em relação a altura manométrica.

Rotores com baixa velocidade específica são projetados para grandes alturas manométricas, sendo inversamente proporcional, ou seja, rotores com alta velocidade específica projetados para pequenas alturas manométricas.
São divididos em abertos, fechados e semiabertos.
- Rotor ABERTO:
- Usado para bombas de pequenas dimensões;
- Possui pequena resistência estrutural e baixo rendimento;
- Dificulta o entupimento, devendo ser usado para bombeamento de líquidos sujos e muito viscosos;
Rotor FECHADO:
- Usado para bombeamento de líquidos limpos e fluido com pequena viscosidade;
- Possui dois discos com as palhetas fixas em ambos;
- Evita a recirculação da água (retorno da água a boca de sucção);
- As perdas de água são menores (maior rendimento);
* É o tipo mais usado;
Rotor SEMI-ABERTO ou SEMI-FECHADO:
- Possui apenas um disco onde são afixadas as palhetas;
- Dificulta o entupimento, devendo ser usado para bombeamento de líquidos sujos.

Michele de Souza Lopes

domingo, 25 de junho de 2017

Bombas de Palhetas

    As bombas de palhetas são um tipo de bomba hidráulica comum e apresentam um conjunto de palhetas constantemente ajustáveis montadas em um eixo excêntrico dentro de um compartimento fechado. São utilizadas em máquinas de fundição, moldagem por injeção na indústria e maquinário para a construção de estradas.
    Estas bombas operam em uma pulsação leve e constante, e produzem menos barulho em uma velocidade relativamente baixa.
    A pressão operacional deste tipo de bomba geralmente não excede 175 bar. Entretanto, em bombas de design especial, a pressão operacional pode ir de 200 até 300 bar. Elas estão disponíveis em versões com uma ou duas câmaras de palhetas.

Bomba Hidráulica de Palheta de Uma câmara

    Neste tipo, o movimento de lançamento das palhetas é limitado pelo anel com uma superfície interna circular. A posição deste anel de lançamento é central em relação ao rotor, resultando em uma mudança de volume no deslocamento das câmaras. O deslocamento é criado pelo rotor, duas palhetas, a superfície externa do anel e os discos de controle em um lado.
    A pressão do sistema está apenas em um dos lados do rotor, e isto causa um carregamento significativo nos rolamentos. Para diminuir este carregamento, as forças atuantes no rotor devem ser balanceadas.

Bomba Hidráulica de Palheta de Duas Câmaras

    Para as bombas hidráulicas de palheta de duas câmaras, o processo de preenchimento das câmaras (sucção) e esvaziamento tem o mesmo princípio das de uma câmara. Neste caso, entretanto, o anel de lançamento possui uma dupla superfície interna excêntrica, sendo assim, o rotor pode ser colocado no eixo do estator por causa dessas superfícies.
    Esta configuração faz com que cada palheta carregue dois lançamentos por rotação de eixo. Todos os carregamentos em radial do rotor são neutralizados (duas portas de pressão nos lados opostos). O resultado final é que as duas bombas foram construídas juntas como uma só e devido ao motor excêntrico duplo do estator, dois processos de deslocamento ocorrem por rotação.

Aluna: Paula Cechinel
Referências:
https://www.mecanicaindustrial.com.br/135-tipos-de-bombas-hidraulicas/
http://www.globalhp.com.br/o-que-e-uma-bomba-de-palhetas/


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Bombas De Incêndio






BOMBAS DE INCÊNDIO

Bombas para incêndios

 

A agua fornecida aos hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos deve ser adequada em volume, qualidade, vazão e pressão. Para que isso seja possível, necessita-se ter uma fonte de suprimento de água confiável em volume e em qualidade, e uma forma de levá-la aos pontos de tomadas de água da instalação de incêndio com a vazão e a pressão mínimas determinadas por norma.

Então, uma instalação hidráulica de combate a incêndios nas edificações deve atender a duas condições:

1ª) o suprimento de água para ser confiável deve ter um volume mínimo predeterminado e permanente e um mínimo de qualidade para não obstruir os dispositivos e equipamentos da instalação;

2ª) deve ter uma pressão mínima para que possa produzir vazão mínima preconizada pela norma para o ponto mais desfavorável da instalação. Geralmente é utilizado um sistemas de bomba para realizar esta tarefa.

Geralmente se usa reservatório exclusivo e privativo e um sistema de bombas, dimensionados de acordo com a ocupação e classe de risco da edificação, para levar a água para todos os pontos da instalação de combate a incêndios.

ESTRUTURAS DO SISTEMA DE BOMBAS

Qualquer sistema de bombas é formado, basicamente, por:

- Um ou dois reservatórios. No caso de instalações hidráulicas de combate a incêndio, quando houver reservatório exclusivo, ele é o único e pode ser inferior ou elevado. Quando for de uso misto, água para consumo e para incêndio, pode haver dois reservatórios, embora a reserva técnica de incêndio deva ser armazenada em somente um deles;

-Grupos motor-bomba;

-Canalizações, de sucção e de recalque, que conectam o grupo motor-bomba aos reservatórios inferior e superior, respectivamente;

-Dispositivos, acessórios, conexões, etc.


As bombas mais indicadas para as instalações de combate a incêndio são as bombas centrifugas propriamente ditas de escoamento radial, pois são compactas, confiáveis, seguras, de fácil manutenção e podem ser acionadas tanto por motores elétricos como por de combustão interna.

COMANDO DE BOMBAS HIDRAULICAS

Painéis de comando de bomba de incêndio (QBI) são utilizados para acionamento de bombas elétricas de combate a incêndio. São fabricadas de acordo com as necessidades de projeto do cliente, em qualquer potência e voltagem. Disponíveis modelos padronizados.
Painéis de comando de bomba de recalque, são utilizados em edificações comerciais e residenciais para levar água da caixa inferior à superior. São painéis automatizados em geral para duas bombas, sendo uma principal e outra reserva.

 

Walmonof - Botoeira à prova de Tempo para Comando de Bomba - CHBT p/ TempoWalmonof - Fonte de Comando Auxiliar de 220Vca para 24Vcc - FCAWalmonof - Quadro Padrão para Bomba de Incêndio de 10HP - QBI 10HP

 

 

 

 

CUIDADOS COM A BOMBA DE INCÊNDIO

-Quando o abastecimento for realizado através da bomba, é preciso possuir ao menos uma bomba elétrica ou de combustão interna, que deve abastecer todo o sistema.

-É necessário ter alimentação à parte, diretamente da concessionária, porque no momento do incêndio a energia elétrica é cortada para não colocar em risco a vida das pessoas ou edificações envolvidas. A bomba de incêndio pode fazer o bombeamento de água utilizando um motor elétrico, diesel e também pode ter gerador autônomo de energia.

-Durante a instalação é necessário fazer com que o cabo elétrico passe por locais seguros dentro das edificações, o mais indicado é aterrar os cabos, porque é necessário garantir que eles não sejam danificados em caso de incêndio.

-Para manter o sistema de hidrantes pressurizado e compensar perdas de pressão, é necessário que seja realizada a instalação de bombas jockey. Há também a bomba centrífuga trifásica, que pode ser utilizada na rede de hidrantes e na rede de sprinklers. Para a rede de sprinklers é preciso que ela seja ligada automaticamente.
MOTO BOMBAS DIESEL PARA COMBATE A INCÊNDIO
Moto bombas Diesel para Combate a Incêndio para bombeamento pressurizado em Sistemas para Combate e Prevenção de Incêndio. Atendem por completo aos requisitos das normas vigentes no Brasil.
Estes conjuntos moto bombas a diesel podem ser fornecidos com sistemas de arrefecimento por radiador convencional ou trocador de calor, mais comum em áreas de pouca ou nenhuma ventilação.
BOMBA JOCKEY
Bomba Jockey (ou bomba de pressurização) é um equipamento indispensável para o sistema de bombeamento de combate a incêndio sendo responsável pela manutenção da pressão.
Esta bomba opera automaticamente (liga e desliga) na linha do sistema sempre garantindo a pressão nominal contra pequenas perdas de pressão com vazamentos ou dilatações, evitando também que as bombas principais entrem em funcionamento desnecessário.
ELÉTROBOMBAS PARA COMBATE A INCÊNDIO
Moto bombas Elétricos para Combate a Incêndio com vazões nominais até 5000gpm (1136m³/h) e pressões até 200mca. Sua forma construtiva atende as exigências da NR-10 e NR-12 podendo ser instalada sobre base individual ou plataforma unificada (skid).
Estas bombas de incêndio podem ser fornecidos em várias tensões, dependendo do fornecimento de energia no local da instalação, além de atender as normas do corpo de bombeiros em todo o Brasil.
Aluno: Gustavo Rosa
Referências:
Livro: Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndios nas Edificações
Autor: Telmo Brentano