Fenômenos
de Transporte: Bombas Submersíveis
Fernanda
Jéssica de Oliveira Tavares
Julia Wappler
Igor Cardoso Garcia
Julia Wappler
Igor Cardoso Garcia
BOMBAS
SUBMERSÍVEIS
As
bombas submersíveis são um tipo de bomba com um dispositivo fechado hermeticamente,
que opera pressionando ao invés de puxar, a água durante o processo de
bombeamento. É capaz de funcionar dessa maneira, porque, como o nome sugere, a
bomba está totalmente submersa no líquido a ser bombeado. Isso permite que a
bomba seja baixada em um buraco fundo para o bombeamento necessário sem que
ocorram problemas como a cavitação da bomba, que pode danificar as partes
móveis através do desenvolvimento de bolhas de vapor.
As bombas submersíveis são usadas em uma ampla
variedade de aplicações de uso comercial e industrial.
FUNDAMENTOS
DE PERDA DE CARGA
A perda de carga no
escoamento em uma tubulação ocorre devido ao atrito entre as partículas fluidas
com as paredes do tubo emesmo devido ao atrito entre estas partículas. Em
outras palavras, é uma perda de energia
ou de pressão entre dois pontos de uma tubulação.
Imagem 01
Fonte: Google Imagens, 2015.
Perda de Carga Total
É a soma das perdas de carga distribuídas em todos os trechos retos da
tubulação e as perdas de carga localizadas em todas as curvas, válvulas, junções,
entre outras. Mais o desnível geométrico.
Fórmula
de Darcy –Weisback
Hp =
perda de carga distribuída (m)
L =
comprimento do trecho reto do tubo (m)
D =
diâmetro interno da tubulação (m)
f =
coeficiente de atrito (adimensional)
g =
aceleração da gravidade (m/s² )
v =
velocidade média do escoamento (m/s)
Cálculo
das Perdas de Carga LocalizadaExpressão Geral
Hp=perda de carga
localizada (m)
K =coeficiente obtido
experimentalmente
g = aceleração da
gravidade (m/s² )
v =velocidade média na
entrada da singularidade (m/s)
Método
do Comprimento Equivalente
Uma
canalização que possui ao longo de sua extensão diversas singularidades
equivale, sob oponto de vista de perda de carga, a um encanamento retilíneo de
comprimento maior, sem singularidades.
O método
consiste em adicionar à extensão dacanalização, para efeito de cálculo,
comprimentostais que correspondam à mesma perda de cargaque causariam as
singularidades existentes na canalização.
Imagem 2
Fonte: ABS,2015.
CAVITAÇÃO
Pressão de Vapor
Pressão de vapor de um líquido a uma dada temperatura é aquela à qual o
líquido coexiste em sua fase líquida. Numa mesma temperatura, quando tivermos
uma pressão maior que a pressão de vapor, haverá somente a fase líquida e
quando tivermos uma pressão menor que a pressão de vapor, haverá somente a fase
vapor.
A pressão de vapor de um líquido cresce com o aumento da temperatura,
assim, caso a temperatura seja elevada até um ponto que a pressão de vapor
iguale, por exemplo, a pressão atmosférica, resultará na evaporação do líquido,
ocorrendo o fenômeno da ebulição.
O Fenômeno
No deslocamento constituídas por pás, como sucede em bombas centrífugas,
ocorrem rarefações no líquido, isto é, pressões reduzidas devido a própria
natureza do escoamento ou ao movimento impresso pelas peças móveis ao fluido.
Se a pressão absoluta baixar até atingir a pressão de vapor ou tensão
de vapor do líquido na temperatura em que este se encontra, inicia-se
um processo de vaporização do mesmo.
Inicialmente, nas regiões mais rarefeitas, formam-se pequenas bolsas,
bolhas ou cavidades (dai o nome
cavitação), no interior dos quais o líquido se vaporiza. Em seguida,
conduzido pelo fluxo líquido provocado pelo propulsor e com grande velocidade,
atingem regiões de elevada pressão, onde se processa o seu colapso, com a
condensação do vapor e o retorno aoestado líquido.
Cada bolha de vapor assim formada tem um ciclo entre crescimento e
colapso, da ordem de poucos milésimos de segundo e induz a altíssimas pressões
que atingem concentradamente a zona afetada. Para se ter ideia desse processo,
alguns pesquisadores mencionam que este ciclo é repetido numa frequência que
pode atingir a ordem de 25.000 bolhas por segundo e que a pressão provavelmente
transmitida às superfícies metálicas adjacentes ao centro de colapso das bolhas
pode atingir a pressão de 1000 atm.
NPSH
Um dos mais polêmicos termos associados com bombas é o NPSH. A
compreensão deste conceito é essencial para a correta seleção de uma bomba. A
fim de caracterizar as condições para que ocorra boa "aspiração", foi
introduzida na terminologia de instalações de bombeamento a noção de NPSH. Esta
grandeza representa a disponibilidade de energia com que o líquido penetra na
boca de entrada da bomba.
O termo NPSH é um termo encontrado em publicações na língua inglesa. Em
publicações em vários idiomas, conservou-se adesignação NPSH, embora alguns
autores utilizem otermo APLS "Altura
Positiva Líquida de Sucção" ou" Altura de Sucção Absoluta". Para
efeito de estudo e definição, o NPSH pode ser dividido em NPSH requerido e disponível.
Pa = Pressão no tanque em PA (Pascal)
ρ = densidade kg/m3
hs = altura estática na sucção em m
hsf = Perda na sucção
pv = Pressão de vapor do líquido numa
dada temperatura
PRINCIPAIS
COMPONENTES
Imagem 03
Fonte: ABS, 2015.
MANUTENÇÃO
CORRETIVA DE BOMBAS SUBMERSÍVEIS
· • A saída do tanque deverá ser em forma de
funil. Saída reta e paralela causará estrangulamento do fluxo.
· • Agitadores deverão estar instalados
entre 30º e 90º.
· • As reduções na sucção devem ser
excêntricas para evitar os bolsão de ar.
· • Quando o tanque de sucção for abaixo do
nível da bomba, a tubulação deve ser levemente inclinada em direção ao tanque.
· • Quando o tanque de sucção for acima do
nível da bomba, a tubulação deve ser levemente inclinada em direção a bomba.
· • Configuração da conexão de bombas à
mesma linha de sucção.
· • Não conecte curvas diretamente à sucção
da bomba.
· • As válvulas colocadas na sucção da bomba
devem ser do tipo livre, o fluxo na sucção não deve sofrer qualquer tipo de
estrangulamento.
· • As tubulações não poderão impor nenhuma
carga sobre a bomba. Para isto deverão estar devidamente alinhadas e suportadas.
CORRELAÇÃO CAUSAS X EFEITOS
Armazenamento
• Local seco e protegido
• Posição vertical
• A cada 15 (quinze) dias girar o
conjunto.
• A bomba nunca deve ser armazenada
dentro de um poço úmido ainda em obras.
• A bomba só deve ser colocada no poço
quando toda instalação dos equipamentos periféricos esteja completa e pronta
para instalar e operar a bomba.
Preventiva
• Uma vez por ano
• Verificar entrada de líquido no
interior da bomba
• Verificar condição do óleo
• Verificação da hidráulica
(desgaste)
• Em poços com acúmulo de gordura
é recomendado a limpeza da bomba a cada seis meses, a fim de não ocorrer
interferência na troca de calor da bomba com o fluído, evitando sobre aquecimento.
Diante do
exposto acima, a presente equipe escolheu a bomba submersível para drenagem e
esgotamento para tratar com maior especialidade, conforme a seguir:
BOMBAS SUBMERSÍVEIS PARA DRENAGEM E ESGOTAMENTO
As bombas submersíveis para drenagem e esgotamento são as bombas DS-9 e
geralmente utilizadas em diversas situações, como: drenagens de pequenos poços
ou caixas de coletas de água pluvial, em infiltrações, pequenas irrigações de
hortas, drenagens de emergência em locais inundados como garagens ou casas de
máquinas e transferências de reservatórios, depósitos e piscinas. Essas bombas
são muito versáteis, resistentes à corrosão e compactas e são disponibilizadas
na potência ½ CV.
Imagem
04
Fonte: DANCOR,
2015.
CARCTERÍSTICAS
Essas bombas possuem algumas características que precisam ser conhecidas
antes de serem utilizadas, pois é necessário alguns cuidados, como:
·
É
preciso certificar-se que a temperatura máxima do líquido com a bomba
parcialmente submersa seja de 40°C;
·
Certificar-se
que seu motor seja refrigerado a óleo atóxico;
·
Saber
antes sobre a profundida do local a qual a bomba vai ser submersa, pois sua
profundida de imersão é de aproximadamente 5 metros;
·
Capacitor
integrado
·
Saber
manusear o protetor térmico para desligar a bomba em caso de sobrecarga;
·
Possui
nas Versões:
127V ou 220V, 60Hz, 2 polos (3450rpm)
·
Possui vazão de até 9 metros, altura
manométrica de até 10 m.c.a e passagem livre de sólidos em suspensão de 10 mm.
A imagem abaixo demonstra o dimensionamento da bomba:
Imagem
06
Já a imagem abaixo trata-se da curva:
Imagem
07
Através desta pesquisa passamos a conhecer as bombas
submersíveis, apresentando suas características e manuseio geral. Além disto
estudou-se também uma bomba específica, nesse caso, a bomba de drenagem e
esgotamento mostrada acima. Conclui-se, assim que as bombas submersíveis
constitui-se em bons instrumentos para auxiliar em diversos processos, como a
drenagem e o esgotamento apresentado na pesquisa.
Neste vídeo, é possivel vizualizar a instalação e funcionamento de uma bomba submersível:
REFERÊNCIAS
REVISTA TAE. As versatilidades das bombas submersas. 2015. Disponível em: <http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=5220>.
Acesso em: 26 out. 2015.
MANUTEBÇÃO&SUPRIMENTOS. Bombas submersíveis e suas aplicações.
2015. Disponível em:
<http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/3768-bombas-submersiveis-e-suas-aplicacoes/
>. Acesso em: 26 out. 2015.
DANCOR. Bombas DS-9. 2015. Disponível em:
<http://www.dancor.com.br/folder/Lamina_DS9.pdf>. Acesso em: 26 out. 2015.
SULZER.Tipos de bombas Submersíveis. Disponível em:
<https://www.sulzer.com/>. Acesso em: 26 out. 2015.
SLIDE ABS.Bombas Submersíveis. Acesso em: 26 out. 2015.
Postagem: Fernanda
Jéssica de Oliveira Tavares, Igor Cardoso Garcia e Julia
Wappler
Turma: 3328
Turma: 3328
Engenharia Civil - Fenômenos de Transporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário