quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Efeito Magnus fora do campo de futebol


O Efeito Magnus, que recebeu esse nome em homenagem ao cientista alemão Heinrich Gustav Magnus, basicamente se refere ao fenômeno físico no qual a trajetória de um objeto esférico ou cilíndrico através de um fluido, água ou ar, é afetada pela sua rotação. O efeito é resultado de vários fenômenos, que incluem o Princípio de Bernoulli, e ele depende da velocidade de rotação do objeto, bem como da quantidade de ar que ele arrasta enquanto gira. Além disso, quanto mais lisa for a superfície do objeto, menos intenso será o efeito.
Um dos vídeos que nos chama mais a atenção, foi o produzido pelo pessoal do canal Veritasium do YouTube, os rapazes soltam a bola sem girá-la e a bola, realiza um pequeno desvio por conta da ação do vento, segue uma trajetória mais ou menos reta até chegar ao solo, depois, os mesmos fazem com que ela gire para trás, e a bola vai parar longe.
Conforme a bola ganha velocidade ela arrasta consigo um pouco de ar durante os giros, o ar que passa na parte da frente se move na mesma direção e velocidade em que ela está girando e, portanto, acaba sendo desviado para a parte de trás da bola e a pressão é menor.
Já na parte traseira da bola, o ar se move na direção oposta à que ela está girando, a velocidade é menor, portanto a pressão é maior, fazendo com que o fluxo de ar se separe em vez de ser desviado. O resultado disso é que a bola empurra o ar em uma direção, e o ar, por sua vez, aplica a mesma força na outra direção, fazendo com que a bola mude de trajetória.
O Efeito Magnus é superimportante em esportes como o futebol, o tênis e o golfe, mas esse efeito não se aplica somente a mundo do esporte e a bola, como dito anteriormente, ele age em formas esféricas ou cilíndricas, vamos abordar o efeito Magnus em cilindros
Um exemplo mencionado é o do barco que você pode ver a seguir, dotado de duas estruturas cilíndricas que se parecem com chaminés gigantes:
          Essas estruturas se chamam “Flettner Rotor” e substituem as velas, fazendo com que a embarcação se mova adiante graças ao Efeito Magnus. Outro exemplo é o avião que você pode ver logo abaixo, que usa o mesmo princípio — tendo cilindros no lugar das asas. Contudo, segundo o vídeo, apesar de essas estruturas gerarem mais força de elevação do que as asas tradicionais, elas também criavam mais arrasto, tornando o voo impraticável. Veja:
      O tal avião levantou voo apenas uma vez — e caiu! Por sorte, existem alguns experimentos em andamento atualmente: um envolvendo uma aeronave que usa a força gerada pelo giro dos cilindros para voar.
e o outro envolvendo uma embarcação que conta com quatro estruturas cilíndricas para aumentar a sua eficiência e reduzir o consumo de combustível.

Alunos:
Alisson Bruno
Uzias Souza

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