O Efeito
Magnus, que recebeu esse nome em homenagem ao cientista alemão Heinrich Gustav
Magnus, basicamente se refere ao fenômeno físico no qual a trajetória de um
objeto esférico ou cilíndrico através de um fluido, água ou ar, é afetada pela
sua rotação. O efeito é resultado de vários fenômenos, que incluem o Princípio
de Bernoulli, e ele depende da velocidade de rotação do objeto, bem como da
quantidade de ar que ele arrasta enquanto gira. Além disso, quanto mais lisa
for a superfície do objeto, menos intenso será o efeito.
Um
dos vídeos que nos chama mais a atenção, foi o produzido pelo pessoal do canal
Veritasium do YouTube, os rapazes soltam a bola sem girá-la e a bola, realiza
um pequeno desvio por conta da ação do vento, segue uma trajetória mais ou
menos reta até chegar ao solo, depois, os mesmos
fazem com que ela gire para trás, e a bola vai parar longe.
Conforme a bola ganha velocidade ela arrasta consigo um pouco
de ar durante os giros, o ar que passa na parte da frente se move na mesma
direção e velocidade em que ela está girando e, portanto, acaba sendo desviado
para a parte de trás da bola e a pressão é menor.
Já na parte traseira da bola, o ar se move na direção oposta
à que ela está girando, a velocidade é menor, portanto a pressão é maior,
fazendo com que o fluxo de ar se separe em vez de ser desviado. O resultado
disso é que a bola empurra o ar em uma direção, e o ar, por sua vez, aplica a
mesma força na outra direção, fazendo com que a bola mude de trajetória.
O
Efeito Magnus é superimportante em esportes como o futebol, o tênis e o golfe, mas esse efeito não se aplica somente a mundo do
esporte e a bola, como dito anteriormente, ele age em formas esféricas ou
cilíndricas, vamos abordar o efeito Magnus em cilindros
Um exemplo
mencionado é o do barco que você pode ver a seguir, dotado de duas estruturas
cilíndricas que se parecem com chaminés gigantes:
Essas estruturas se chamam “Flettner
Rotor” e substituem as velas, fazendo com que a embarcação se mova adiante
graças ao Efeito Magnus. Outro exemplo é o avião que você pode ver logo abaixo,
que usa o mesmo princípio — tendo cilindros no lugar das asas. Contudo, segundo
o vídeo, apesar de essas estruturas gerarem mais força de elevação do que as
asas tradicionais, elas também criavam mais arrasto, tornando o voo
impraticável. Veja:
O tal avião
levantou voo apenas uma vez — e caiu! Por sorte, existem alguns experimentos em
andamento atualmente: um envolvendo uma aeronave que usa a força gerada pelo
giro dos cilindros para voar.
e o outro envolvendo uma embarcação que
conta com quatro estruturas cilíndricas para aumentar a sua eficiência e
reduzir o consumo de combustível.
Alunos:
Alisson Bruno
Uzias Souza
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