sexta-feira, 28 de outubro de 2016

SUJESTÃO DE RETIRADA E CAPTAÇÃO PARA COMUNIDADE SEM ÁGUA

UNISUL

ENGENHARIA CIVIL 
PROFESSORA: MARIA LÚCIA
ALUNO: TIAGO TONDO SOUZA

TUBARÃO-2016

SUJESTÃO DE RETIRADA E CAPTAÇÃO PARA COMUNIDADE SEM ÁGUA

INTRODUÇÃO

Entre os recursos naturais, a água  é  o elemento mais importante para a subsistência das espécies, que dependem de sua disponibilidade para satisfazer suas necessidades. Quase todos os aspectos da vida do homem giram em torno água, razão pela qual os  povos desenvolveram-se nas proximidades de fontes de água.

Muitas pessoas, sabendo da maior parte da composição do nosso planeta, afirmam categoricamente que ele não deveria  se chamar "Terra",e sim "água", uma vez que cerca de 70% de sua superfície é composta por essa substância. Mas como ocorre a sua distribuição? Onde há mais e onde há menos água no mundo? Qual o tipo de água é predominante? Com tanta água no mundo, por que tantos morrem de sede e sofrem com terríveis secas?

Infelizmente, a maior parte da hidrosfera do planeta, 97% é composta por água dos mares e oceanos que, por serem extremamente salgadas, são impróprias para consumo. Em alguns locais, pratica-se a dessalinização da água, mas esse processo é caro  e pouco eficiente, sendo ainda pouco praticado.
Da água restante no  mundo, 71% dela está em forma de gelo nas calotas polares. Como o processo de transporte dessas  geleiras é caro e também pouco eficaz, quase não há atividades referentes ao abastecimento de localidades através do manuseio de icebergs. Os outros 29% restantes de água potável no mundo estão distribuídos em águas subterrâneas 18%, rios e lagos 7% e umidade do ar 4%.

Assim, percebemos que o problema da água para o ser humano reside no fato de a sua maior parte não estar viavel para consumo. Apesar disso, mesmo com o fato de a proporção de água potável disponível ser reduzida, ainda sim estamos falando de uma quantidade muito grande de água. No entanto, o seu mau uso vem reduzindo drasticamente a sua disponibilidade, seja através da péssima manutenção dos rios, seja pela sua poluição. Por  esse motivo, estima-se que a água seja um dos principais fatores geopolíticos ao longo do seculo XXI. 

Outro fator agravante é a má distribuição dessa água pelo mundo. Algumas regiões do Oriente Médio e da África, por exemplo, apresentam uma significativa crise quanto ao abastecimento de água, o que se agrava com a ausência de saneamento básico para boa parte da população.
No caso do Brasil, há certo privilegio, pois somos o país que possui a maior disponibilidade de água potável, com cerca de 11% do total. Porém, trata-se de uma falsa abundancia, pois também em nosso território essa água é mal distribuída. A sua maior parte encontra-se na região Norte do país, zona menos habitada e com solos pouco agricultáveis. As regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste dividem a quantidade restante, sendo que essa ultima é a que mais sofre com os problemas de escassez de água.
Por esse motivo, alem de se promover uma maior conscientização popular sobre o correto uso, armazenamento e preservação da água e de suas fontes naturais, é preciso também a realização de politicas para garantir o seu acesso por toda a população, com ações de democratização estrutural, como o saneamento básico.

DESENVOLVIMENTO

Para a população cujo não desfrutam de um bom saneamento básico, há formas de captação para aquelas que não possuem de um bom recurso financeiro .No que se refere as formas de captação de águas no semi-árido brasileiro, as alternativas a seguir mostram alguns exemplos de como se processa tal mecanismo:
- Tanques – são cavidades naturais encontradas em afloramentos rochosos no semi-árido brasileiro. Essa forma de captação, muito comum na área em foco, não requer nenhum investimento por parte da população, fazendo-se necessária apenas a limpeza ao término da utilização da água, tendo em vista que ficam dispostos no fundo do reservatório os sedimentos advindos da correnteza das águas à montante na bacia;
- Barreiros/pequenas barragens – constituem o tipo de reservatório mais comum nas bacias hidrográficas do semi-árido. Na verdade, trata-se de pequenas áreas de represamento construídas na área de confluência do sistema de drenagem local, com o propósito de captar e armazenar água para a população e para a pecuária durante a estação seca. Geralmente, são construídas sobre o solo desnudo, sem maiores preocupações do ponto de vista da engenharia. Porém, há alguns fatores limitantes para o uso como reservatórios, tais como, as perdas por evaporação, que levam à concentração de sais contidos na água, a perda de água por vazamentos, além do fato de que toda os poluentes dispostos na bacia hidrográfica são carreados para esses reservatórios, ficando sedimentados na área de fundo até o término de utilização da água, quando esses depósitos serão limpos, sendo retirados os poluentes que se misturam a uma grande quantidade de terra advinda da erosão das áreas à montante;
- Açudes – são barragens maiores, com a mesma configuração acima descrita. São construídos nos leitos de rios, para captação e armazenamento das águas pluviais e de escoamento superficial, com o intuito de satisfazer a população em todas as suas necessidades, incluindo, muitas vezes, a pequena irrigação. Esses reservatórios são de grande importância estratégica para o fornecimento de água à população, representando, principalmente nos períodos de seca, as únicas fontes de abastecimento local. Na região semi-árida, por exemplo, os açudes são alimentados nos períodos de “cheia”, onde a elevada precipitação concentrada em poucos meses, semanas ou dias, aliados ao embasamento rochoso cristalino, favorecem o acúmulo de água;
- Cisternas – bastante freqüentes na paisagem no semi-árido brasileiro, principalmente em decorrência das ações desencadeadas pelo Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semi-Árido (P1MC): São depósitos construídos em alvenaria e destinados a captar as águas de chuvas precipitadas sobre telhados, pátios e superfícies limpas. A água é captada por meio de estruturas simples, como calhas feitas com chapas metálicas, sendo conduzida por meio de condutos abertos ou fechados (canais ou tubos, respectivamente) para as cisternas. A título de curiosidade, uma cisterna de placas, por exemplo, com capacidade para armazenar até 15 mil litros de água, tem baixo custo de fabricação, ou seja, cerca de R$ 1.000, 00 (hum mil reais) e é o suficiente para garantir água de boa qualidade para uma família de 6 a 7 pessoas, durante todo o ano);
- Barragens subterrâneas – são barramentos subterrâneos feitos transversalmente nos leitos aluviais dos rios, que propiciam a formação de pequenos “oásis” em sua área de influência. Podem ser usadas tanto para o abastecimento público quanto para a sub-irrigação. Exploram as águas subsuperficiais dos rios, quando estes deixam de escoar as águas superficiais;
- Cacimbas – exploram a água subterrânea. São escavadas, na maioria das vezes, à pequenas profundidades e com técnicas rudimentares. São usados, de modo geral, na captação do lençol freático. Não necessariamente necessitam de estruturas de alvenaria e dão vazões geralmente pequenas, sendo apenas suficientes para o uso pecuário, principalmente em função dos elevados níveis de salinidade presentes na água;
- Poços tubulares – são poços que exploram o lençol freático a profundidades relativamente maiores que a das cacimbas. São construídos por meio de máquinas de perfuração, têm diâmetros pequenos e são revestidos com tubos. A água chega a superfície do solo por meio de uma estação elevatória, podendo dar boa vazão se o lençol freático for caudaloso. O armazenamento da água é feito em depósitos construídos na superfície;
- Poços amazonas – são aqueles que exploram o aqüífero aluvial, construídos em alvenaria, com diâmetro de 4 a 6 m e vazão de 4 a 5 m3h-1. São indicados para áreas de lençol freático mais alto e de grande poder de recarga. A própria estrutura do poço é um reservatório de água a céu aberto. Nos períodos de seca, essas estruturas reduzem seus volumes de água, chegando a secar nas áreas mais castigadas;
- Poços artesianos – são poços perfurados, geralmente a grandes profundidades, que exploram os lençóis artesianos ou confinados. Têm pequenos diâmetros e podem dar grandes vazões, o suficiente para abastecer uma pequena comunidade. São chamados de artesianos se a água jorrar na superfície pela sua própria pressão de confinamento e de semi-artesiano, se necessitam de bombeamento.

CONCLUSAO
Governo infelizmente não tem a capacidade de investir em um bom saneamento básicos para todos no nosso  Brasil, ainda teremos que ver pessoas pegando doenças devido a contaminação de águas.
Hoje em dia no Brasil não se pode dizer que passa sede, pois acabamos de ver que existem varias formas de se retirar água da terra ou chuva, com reservatórios, poços artesanais, criação  de lagos, entre outros. A engenharia vem aumentando neste quesito  de formas de retiradas de águas ou captação, engenharia é fundamental para que possamos usufruir de recursos naturais e com certeza ainda terão novas ideias para este uso.
BIBLIOGRAFIA
http://www.eumed.net/libros-gratis/2008c/447/FORMAS%20DE%20CAPTACAO%20E%20POSSIVEIS%20IMPLICACOES%20DECORRENTES%20DA%20AUSENCIA%20DE%20TRATAMENTO%20DA%20AGUA.htm

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